domingo, 27 de abril de 2008

Las Vegas.

A sensação de ganhar todas aquelas fichas, junto com a sensação do álcool descendo pela garganta.Ah, como ele adorava aquela sensação.Ele adorava aquela cidade.Vegas era o paraíso para homens e mulheres, e o sonho para muitos adolescentes.Ele ainda se lembrava quando tinha 16 anos e não podia ir para lá, até podia, mas não aproveitava nada.Não jogava, não bebia, não fazia nada.Ele não era viciado no jogo, bom, ele não admitia.Sempre dizia que era só uma brincadeira.Era rico mesmo, podia botar o dinheiro onde queria.Seu filho mais velho de 22 anos, já estava entrando nesse mundo, toda aquela familia vivia indo e voltando de Vegas, mas, vamos voltar filho, que é o que realmente interessa aqui na história.Ele era alto, tinha o corpo malhado, sempre andava com um terno todo preto, óculos escuros, com os cabelos castanhos jogados na cara, e a pele perfeitamente bronzeada se destacava entre os branquelos, ele as vezes, na maioria das vezes quando estava ganhando, tirava os óculos revelando seus maravilhosos olhos verde grama.É, eu tinha uma queda por ele e por aquele ar de 'eu sei que eu sou gostoso', e aquele jeitão bad boy que ele tinha.Eu era daquelas que só ficam apostando baixo enquanto observam os caras jogando.Hoje era uma noite especial, ele estava sentado do meu lado na mesa de blackjack, já havia revelado seus olhos, e eu havia perdido a concentração.Perdi minhas fichas.Sai da mesa e fiquei ali assistindo ele jogando.Ele pegou todas as suas fichas, se levantou e sorriu pra mim sacudindo o saco cheio de fichas, sorri de volta de uma maneira meio boba, mas pelo menos não fiquei parada babando por aquele sorriso.Ele veio andando em minha direção.
- Como a senhora se chama? - ele perguntou de uma maneira meio formal, meio safada, com aquela voz orgástica.
- Senhorita, e meu nome é Hilary. - disse com a voz mais sedutora e misteriosa que consegui fazer, ele sorriu. - e você? - perguntei.
- Nathaniel, mas a senhorita pode me chamar de Nate. - ele disse abaixando os óculos e me encarando com aqueles olhos verdes, sorri. - Me acompanha num drinque? - perguntou guardando as fichas.
- Claro, Nate. - fomos um ao lado do outro, ele com a mão na minha cintura e eu rindo de suas piadas, sentamos no bar, pedimos dois uísques com gelo, bebemos, nos beijamos, e subimos para a sua suíte.Ah, vegas, que lugar maravilhoso.Tudo pode acontecer em vegas, tudo mesmo.

2 comentários:

Ana Luiza disse...

voltar AO filho*

Ila Marinho disse...

Assista Quebrando a Banca.É muito bom e mostra o qual 'paradise' Vegas pode ser ;]