quarta-feira, 29 de outubro de 2008

É como se tivesse um peso enorme nas minhas costas, é como se alguém estivesse apertando meu coração, espremendo meu pulmão me impedindo de respirar direito.Eu estou me sentindo obrigada a sentir uma coisa que parece que nunca vou sentir.Eu gosto de como eu me sinto com você, gosto mesmo.Mas, acho que não é do mesmo jeito que você.Me sinto culpada de não corresponder a todos seus sentimentos, ou não na mesma intensidade.Eu não sei o que eu faço, eu juro que eu vou pensar com muito cuidado.Eu to confusa.

More than words.

O vento entrava abafado pela fresta da janela que eu deixei aberta, a chuva caía leve na janela fazendo um barulho agradável, parecido com uma canção de ninar, eu vestia uma camisola bem leve, me revirava na cama por conta do calor, apesar da chuva.
*teck*
Ouvi o barulho de algo batendo na minha janela, levantei num salto, acendi o abajur e esfreguei meus olhos, demorei um tempo pra raciocinar que horas eram.UMA DA MANHÃ!Levantei furiosa com o imbecil que estava incomodando meu sono, não que estivesse bom me virar na cama.Abri a janela furiosa e vi um garoto com os olhos azuis brilhando intensamente, seus cabelos pretos jogados na cara de uma maneira leve, ele sorriu ao me ver.
- O que você tá fazendo aqui? - perguntei num sussurro perplexo.Ele riu, e apenas me chamou com seu dedo indicador e apontou para o violão nas suas costas. - Você tá maluco?Meus pais iriam me dar um tiro! - eu sussurrei ainda mais perplexa.
- Só se eles descobrirem. - ele sussurrou tranquilo de que aquilo não aconteceria e piscou.Eu recuperei meu ar e voltei a falar.
- Mas... como eu vou?
- Seus pais já estão dormindo, é só você descer pela janela. - ele sorriu.Ah!Como se isso fosse muito fácil né?Não tinha nada além do telhado para eu me apoiar, parei um tempo para raciocinar. - Se você não facilitar vou ter que fazer uma serenate, beeeem alta. - ele disse malicioso.
- Meu pai te castra. - eu ri desesperada.
- Então, se você não quer um namorado castrado, desce agora. - ele riu constrangido. - Por favor. - acrescentou com o sorriso de lado que eu tanto gostava.A palavra namorado se destacou na minha cabeça.
- Droga.Você consegue me convencer. - disse ainda sem muito ar. - Vou trocar de roupa, espera ai.Mas, tenho que estar de volta antes da 6h. - ele sorriu concordando.Fui para o banheiro, coloquei uma calça larga, meu tênis, uma regata, amarrei o cabelo, lavei o rosto, escovei os dentes e sorri para o espelho contente com o resultado.Abri a janela e olhei me preparando para uma e calculando o que eu poderia quebrar.
- Pula, gata. - ele disse esticando os braços, pulei e ele me segurou com um pouco de esforço, me colocou no chão e nós dois rimos baixinho.Entramos no conversível dele.
- Pera, tava quase esquecendo. - ele disse.
- Do que? - perguntei sem entender.
- Disso. - ele disse encostando seus lábios nos meus e tirando todo o meu ar. - Eu preciso começar a me lembrar de respirar quando eu to com você. - ele acrescentou rindo depois de desencostar os lábios dos meus.
- E você precisa parar de tirar o meu ar. - nós rimos.Chegamos finalmente perto do lago, ele segurou a minha cintura com força e mordeu o lábio.Olhei ele de canto de olho e percebi que queria me contar algo.Sentamos na beira do lago e colocamos nossos pés na água, a chuva já tinha cessado.
- Eu quero tocar uma música para você, mas eu estou nervoso. - ele disse rápido. - pronto falei. - nós rimos.
- Ah, larga de ser besta, você canta e toca muito bem, não tem motivos pra ficar nervoso, e eu ia adorar que você cantasse para mim. - disse lhe dando um beijo.
- Tá bom, eu toco. - ele sorriu e pegou o violão.A melodia começou lenta, sorri quando percebi que ele tocava minha música preferida: "With me".A voz dele me fez parar de respirar, fiquei ali aproveitando aquele acústico só para mim, sorria que nem uma besta, o ritmo foi diminuindo e parou.Ele me deu um beijo demorado, abri os olhos e agradeci, meus olhos estavam cheios de palavras.
- Sabe de uma coisa? - eu perguntei, ele sacudiu a cabeça. - Eu não sei como descrever o que eu sinto por você.É como se você fosse parte de mim.Não sei. - ele sorriu.
- Sei como é não ter palavras pra isso.Parece que é algo que ainda não inventaram.Uma palavra nova."Eu te amo" já é pouco demais. - ele disse acariciando minha bochecha com as costas da mão.Concordei, meus olhos encheram ainda mais de lágrimas.Ele me deu um beijo na testa. - Desculpa.Agora eu preciso contar o que eu realmente vim falar.Queria fazer dessa noite inesquecível, por isso não contei assim que chegamos.
- O que aconteceu? - perguntei preocupada com a sua mudança de tom e de expressão.
- Eu, bem, eu preciso viajar.Preciso fazer uma cirurgia. - ele disse com lágrimas nos olhos. - Eu volto, mas eu não consigo me imaginar sem você por mais de um dia.
- Mas, que cirurgia é essa, amor? - perguntei segurando seu rosto com as duas mãos.
- Eu tenho um problema, no pulmão, um tumor, aí eu vou lá pra tirar.Mas calma! - ele acrescentou ao ver as lágrimas rolando pelo meu rosto. - Eu vou ficar bem tá bom?É só tirar, me recuperar e eu volto, pronto.Não se sabe se é um cancêr, mas eles preferem não arriscar e vão tirar. - as lágrimas rolavam soltas pelos nossos rostos.Nos levantamos e fomos para o carro.Quando eu estava saindo depois de um abraço longo e um 'Vou sentir sua falta', ele segurou meu braço e me deu um beijo. - Você é a minha vida, Hill.
- E você é a minha, se acontecer algo com você eu não sei o que eu vou fazer. - ele colocou o dedo na minha boca impedindo que eu voltasse a falar.
- Shhh.Não vai acontecer nada. - eu lhe dei um beijo demorado e voltei para casa arrasada.Não sei se aguentaria o mês que ele passaria fora, imagina se acontecesse algo?Não, tinha que parar de pensar nisso.Fui dormir.

sábado, 25 de outubro de 2008


Maybe this time YOU will be the toy.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A melhor coisa da minha vida.


Eu não quero ter um daqueles amores dependentes, que as pessoas insistem em chamar de amor de verdade.Eu não quero ficar arrasada com a distância, não quero sentir um aperto ao ver a pessoa indo embora, eu não quero ter motivos pra sofrer.Eu quero amar alguém, alguém em que eu possa confiar, alguém que me faça pensar no próximo encontro e não em como será triste a despedida.Eu não quero depender de alguém para a minha felicidade, é a minha felicidade, droga, e eu escolho como, quando e onde ela aparece, o momento da felicidade é o 'sempre', fechou?Eu não quero chorar por saudades, por medo, por dor, eu só quero chorar de alegria.Quero que o meu sorriso transmita toda essa felicidade dentro de mim.Eu não quero ver as pessoas que eu gosto tristes, se eu pudesse, abria mão da minha felicidade pra entregar um poquinho para elas, mesmo que isso fosse me fazer chorar, eu prefiro chorar a ver vocês chorarem.Então prometam uma coisa pra mim, quando vocês quiserem chorar vocês me emprestam as suas lágrimas e eu empresto minha felicidade, tá?Eu choro por vocês e vocês ficam felizes por mim.Vocês são as coisinhas mais bestas que existem, vocês às vezes me enchem o saco, vocês às vezes não me escutam, mas, mesmo assim, vocês são as melhores coisas que já poderiam ter acontecido na minha vida.Vocês são o meu 'amor de verdade' aquele que me faz feliz a cada encontro e me faz esperar pelo dia seguinte com uma alegria imensa, são o motivo de eu ir pra aquele lugarzinho infernal só para eu ver os seus rostinhos, e quem sabe até receber um sorriso, e receber aquele bom dia.Então nada de ficar 'blue' tá bom?Eu só quero a alegria de vocês, quero um sorriso de verdade, e quero poder estar aqui pra vocês, pra tudo.Não me importo de ficar com a blusa encharcada de lágrimas tá?Mas, eu só quero receber os seus sorrisos cheio de alegria, nada de sorrisos falsos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Um irmão.


Ela olhou para aquele fusquinha branco, e viu o rapaz que tanto admirava sair lá de dentro com os cabelos bagunçados e um sorriso orgulhoso estampado no rosto.Ela correu até ele e lhe deu um abraço apertado, lhe deu um beijo estalado na bochecha.Ele abriu a porta do passageiro, ela entrou sorridente, ele sentou no banco do motorista e soltou um suspiro.
- Lindo o pipoquinha, não é? - ele disse com um brilho infantil nos olhos, ela soltou uma gargalhada.
- É, o pipoquinha é lindo sim. - ela disse num tom brincalhão, ele riu. - Olha, não me mata tá?Confio completamente em você, mas não na frente de um volante. - ela disse rindo, ele soltou uma risada sarcástica e começou a dirigir.Eles pararam no parque do outro lado da cidade, sentaram-se na grama e começaram a conversar.
- Como vai a namorada? - ela perguntou piscando para ele, ele riu rápido e soltou um sorriso que não conseguia disfarçar a paixão.
- Vai bem.E o teu namorado em mocinha? - ele perguntou bagunçando o cabelo da menina.
- Tá ótimo. - ela soltou um sorriso super apaixonado, os dois riram bestas.Depois de alguns segundos de silêncio. - Promete que vai ficar aqui pra sempre? - ela soltou o olhando com cara de cachorro abandonado.
- Aqui no parque? - ele soltou a piadinha ridícula, os dois riram.
- Você entendeu, ridículo.
- Vou sempre cuidar de você, gorda. - ele disse puxando a menina pra si e lhe dando um beijo no topo da cabeça.
- Brigada, obeso. - ela disse rindo.Eles ficaram ali curtindo um ao outro, curtindo a amizade, ela ouviu alguns conselhos dele.Ele era como um irmão mais velho para ela, um irmão que ela admirava com todas as forças, e que ela amava muito, que ela nunca queria perder.A amizade deles tinha surgido por um motivo meio besta, eles já tinham tido algo além da amizade, mas isso nunca abalou o amor de irmão, de amigo que eles sentiam um pelo outro, tinha sido uma amizade rápida, mas que eles sabiam que ia durar por mais um bom tempo, mesmo com a diferença de idade.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O navio.

E lá estava eu, sob aquele céu azul, ao lado daquela piscina cheia de presentes de Deus, aqueles papéis cheios de besteiras de menina escritas ali, aquele óculos escuros que me permitiam olhar pra onde quisesse, e com a minha pele sendo queimada cuidadosamente pelo sol, o vento do mar acariciava meu corpo, o marzão ali em volta do navio, sem nenhum sinal de terra por perto.O telefone, que minha mãe insistiu em comprar para poder se comunicar comigo naquele "enorme navio", vibrou na cadeira.
- Oi, mãe. - atendi com certo desânimo.
- Oi, filha, vem aqui no quarto pra eu te entregar uma coisa.
- tá. - desliguei o celular, coloquei a canga, juntei minhas coisas e fui andando distraída com o céu, não deu certo, tropecei em algum maldito degrau e foram todos meus papéis pro chão, junto comigo.Merda, sussurrei pra mim mesma esperando que ninguém tivesse visto.Fui recolhendo as minhas coisas e vi uma mão que não era minha pegando meu caderno que estava longe.Agradeci sem olhar direito.
- Você tá bem? - uma voz masculina e macia disse segurando meu braço, eu olhei pro rosto do rapaz que devia ter uns um e setenta e pouco de altura, seus olhos estavam cobertos por um rayban espelhado, teus cabelos meio loiros meio castanhos estavam molhados e bagunçados, teu rosto tinha traços perfeitos, teu corpo era escultural, ele usava apenas uma bermuda laranja.Acho que eu fiquei admirando seu rosto por tempo demais. - Moça?
- To, to sim, brigada. - eu disse recuperando o fôlego, ele sorriu, teu sorriso me lembrava uma daquelas noites de lua cheia, e que o céu está com várias estrelas.Ele soltou meu braço.
- Diego. - ele disse levantando os óculos e revelando seus belos olhos verdes e esticando a mão me fazendo esquecer meu nome por um momento.
- Paula. - disse apertando a mão dele.Ele perguntou aonde eu estava indo.
- Ali... não sei. - eu disse tentando me lembrar aonde eu estava indo. - no meu quarto. - disse rápido me lembrando aonde tava indo.Ele riu e as borboletas na minha barriga se agitaram de uma forma que me fez ficar com uma cara de besta.Ele sorriu e disse que se eu quisesse conversar ele estaria na piscina me esperando.Eu disse que só ia lá no quarto e já ia lá encontrar com ele.Fui no quarto correndo dei um beijo na minha mãe deixei minhas coisas lá e voltei pra piscina depois de uma pequena ajeitada no cabelo.Quando cheguei lá estava ele sentado na cadeira, agora só de sunga, deixando seu corpo ser bronzeado pelo sol, ele sorriu e acenou ao me ver, acenei de volta e fui sentar na cadeira do lado dele.Ficamos conversando por horas enquanto éramos bronzeados pelo sol, conversavamos como se a gente se conhecesse há séculos, contei-lhe histórias engraçadas da minha vida, e ele me contou algumas histórias da dele.
- Afinal, de onde você é? - ele perguntou depois que já estava anoitecendo, eu já estava com a camisa dele e ele já tinha colocado a bermuda de volta, estávamos na frente do navio sentindo o vento vindo do mar acariciar nossos corpos e bagunçava nossos cabelos.
- Florianópolis. - disse sorrindo.Ele arregalou os olhos.
- MENTIRA?! - ele quase gritou, me assustei com sua reação. - Eu também moro lá! - nós dois rimos.
- Caraca, coisa do destino. - disse rindo.Ele concordou.O maldito telefone tocou e minha mãe me mandou ir pro quarto.Fomos andando abraçados até o meu quarto, ele me deu um beijo demorado na bochecha quando chegamos na porta do quarto.Eu sorri para ele pegando a chave e deixando-a cair no chão por causa da pressa.Nós rimos, ele me chamou de desastrada e pegou a chave.Se aproximou do meu rosto ao devolve-la, ficamos ali nariz com nariz, ele sorriu de um jeito meio bobo, eu fechei os olhos e mordi os lábios, ele levantou o meu queixo com o dedo fazendo nossos lábios se encostarem, ele segurou meu rosto com as duas mãos, o beijo foi se desenvolvendo, me desvencilhei dos seus lábios, acariciei seu rosto, me despedi com a voz fraca e entrei no quarto com um sorriso besta.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Talvez você não mexa mais comigo, e dessa vez é por muito tempo.

Meu coração batia forte, estava ali sentada naquele banco que eu sempre esperava por aquelas madeixas loiras acompanhadas de um sorriso tímido aparecerem através daquela porta de vidro, eu olhava para aquela porta, olhava para o outro lado, o vento batia no meu rosto, a sensação de que ele estava chegando ficava intensa, o engraçado, é que eu não esperava mais pelo garoto loiro da porta de vidro, e sim pelo garoto com cabelos castanhos, sorriso contagiante, barba por fazer que vinha do lado oposto da porta de vidro, com um sorriso de orelha a orelha, abri um sorrisão e me levantei indo na direção dele, o abracei com força, deixando o perfume dele entrar pelas minhas narinas, nos cumprimentamos com um beijo e continuamos nosso caminho para lugar nenhum de mãos dadas e com sorrisos cheios de paixão no rosto.O garoto loiro dessa vez ficou pra trás, em casa.Não tenho nem sinal dele.Sabe de uma coisa, agora o único sorriso que me importa é o dele, do garoto moreno.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Goodbye.


A sala era branca demais, ela estava branca demais, ele deixava as lágrimas rolarem livremente pelo seu rosto cansado.

- Amor... - ele sussurrou tocando no rosto gelado dela, ela curvou seus lábios num pequeno sorriso. - Por que com você, pequena?Por que? - ele se ajoelhou ao lado da cama chorando.Uma lágrima escorregou carinhosamente pelo seu rosto.

- Eu vou pra um lugar melhor, não se preocupa, eu vou ficar bem.

- Mas, e eu?Como eu fico?Eu não vou sobreviver sem você aqui!Você é a minha vida, meu anjo, meu presente.

- Pai...Eu vou encontrar a mamãe.E, toma conta do Caio, ele ainda tem dois anos e não entende o que tá acontecendo.Cuida dele direitinho, e cuida do senhor também.

- Você não pode ir agora, minha vida, você só tem quinze anos, ainda tem muito o que viver. - as lágrimas rolava pelo rosto dos dois.

- Pai, eu te amo, você é tudo pra mim, você é meu pai, meu herói, e eu só quero que você seja feliz.

- Eu não vou conseguir sem você aqui, minha filha.Eu te amo muito! - ele apertava as mãos da menina frágil na cama, ela sorriu.

- Diz pro Caio que eu amo muito ele, e que não é pra ele ser galinha. - ela disse soltando uma risada abafada e fechando os olhos para nunca mais abrir.Ele deu um beijo na testa da filha e ficou ali segurando a mão dela sem entender como ela poderia ir embora tão nova.

sábado, 11 de outubro de 2008

Eu e você e um universo paralelo.

Você é a melhor coisa que já me aconteceu, eu sinto aquele nervosismo todas as vezes que a gente vai se ver, aquele formigamento estranho, e todas aquelas borboletas no estômago.Você me faz ficar besta, teu sorriso me faz ir até o céu.Eu gosto tanto de você.O namorado que eu pedi, você pode não ser o mais perfeito de todos, mas você é o que eu quero, o que eu não largo, o que me faz bem, o que eu gosto.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

So close, but so far away.


A chance de conhecer vocês tá ai, vocês só tão a alguns quilometros de distância, mas continua uma grande dificuldade ver vocês, tocá-los.E essas fãzinhas abusadas em?Nossa, que bom que não foi contigo, né amor?Eu juro que eu matava.Se alguma fãzinha ai tocar na sua boca eu juro que eu vou atrás dessa filha da puta e dou um tiro no cú dela!Mas, enfim, é tão triste, tão deprimente não poder ir nos shows sentir a vibração, cantar junto com vocês...Isso é o que eu mais desejo.Ah, meus amores, já chorei tanto, vocês nem sabem.Eu amo vocês com todas as minhas forças.

'"Vocês são os responsáveis por isso tudo. Vocês são incríveis. Nunca vi coisa igual! Obrigado, Brasil. Eu amo vocês", disse o baterista logo em seguida.' A gente também te ama Juddlindo.
'I wanna put my hand on your skin.'
'Out of our lives and out of time Wishing I could be with you To share the view We could've fallen in love'
'you make my life worthwhile It's all about you'
'I know without a doubt that I want out, but there's not a chance in hell'
'Tell me that you want me baby Tell me that it's true Say the magic words and I'd destroy the world for you'
'I can't seem to get you off my mind That's when I realized, you had me hypnotised'
'I'm hurt, but I'll be fine'
'If you want to fight I'll stand right beside you The day that you fall I'll be right behind you.'
'I can't stop digging the way you make me feel'

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Primeiro encontro-parte II

Eles andavam lado a lado conversando de um jeito animado, ela contava umas histórias engraçadas sobre a cidade, e ele contava umas experiências como surfista lá na austrália, ela achava fantástico a idéia de ir a praia, nunca tinha saído daquela cidadezinha típica do interior inglês.Eles finalmente chegaram na casa dela.
- Quer entrar? - ela perguntou fazendo uma cara inocente.Ele pensou um pouco.
- Seus pais tão ai?
- Não sei, vamos descobrir. - ela disse abrindo a porta e encontrando a casa vazia, do mesmo jeito que estava quando ela saiu. - Esses velhos safados, não param em casa.Mas, entra, eu faço um chocolate quente pra gente. - ela disse piscando e ligando o aquecimento da casa, ele ficou parado na porta admirando-a enquanto ela retirava o casaco.Seu corpo era escultural, diferente de todas as meninas daquela cidade.
- Você é mesmo daqui? - ele perguntou entrando na casa e fechando a porta.
- Sou sim, por que?
- Você é...Hmm...Diferente. - ele disse tentando encontrar as palavras certas.Ela riu.
- Meus pai é brasileiro, e minha mãe mexicana. - ele fez uma cara engraçada, ela riu. - É, sou uma falsa latina. - ela piscou e riu indo em direção à cozinha, ele mordeu o lábio assistindo-a pegar os ingredientes pro chocolate quente.
- Tá bem verdadeira pro meu gosto. - ele disse indo na direção da cozinha, ela sorriu. - Ajuda? - ele perguntou vendo a dificuldade dela de cortar o chocolate.
- Sim, por favor. - ela disse jogando o cabelo pra trás, enquanto ele cortava, ela esquentava o leite, eles às vezes trocavam uns olhares intensos, a química era evidente.Depois de muito trabalho em dupla, o chocolate finalmente ficou pronto e eles foram ver tv na sala.Os dois riam das piadinhas idiotas dos seriados que passavam, ficaram horas rindo, conversando.
- Caraca, já são nove horas da noite e nem sinal dos meus pais, to começando a ficar preocupada.
- Relaxa, devem tá aproveitando a vida. - os dois riram. - Mas, Louise, a tarde e a noite foram ótimas, só que eu tenho mesmo que ir. - Ele disse levantando-se, ela fez cara de triste e levantou também.
- Então eu vou ficar sozinha? - ela fez beicinho.Ele fez cara de sofrimento.
- Não faz assim comigo, sério. - ela riu e lhe deu um beijo na bochecha.Eles foram juntos até a porta.
- Então, boa noite, Paul. - ela disse abrindo a porta.
- Boa noite, Louise. - ele disse se aproximando dela, ela virou o rosto permitindo-o apenas a lhe dar um beijo na bochecha, ele fez cara de quem não entendeu.
- Não é tão fácil assim, meu bem. - eles riram, ele lhe deu um beijo demorado na bochecha.
- Vou fazer de tudo pra conseguir. - ele sussurrou no ouvido dela, a soltou e saiu da casa andando em direção da sua pequena casa do outro lado do campo.
- Não desapareça. - ele se virou e deu aquele sorriso que fazia ela ir às alturas.Ela fechou a porta e foi lavar os copos com a mente naquele belo australiano que tinha acabado de conhecer, isso vai dar romance, ela pensou consigo mesma.

domingo, 5 de outubro de 2008

O primeiro encontro.

Lá estava ela andando sem rumo, como sempre, pelos campos daquela cidadezinha do interior da Inglaterra.Ela sentia o vento frio ultrapassar os fios do seu casacão, se divertia com o jeito que o mesmo tocava seu rosto e balançava seus cabelos num ritmo calmo.Sentou-se no meio daquele enorme campo verde com algumas flores espalhadas estrategicamente, pegou um flor amarela e bonita e ficou ali admirando-a.Ouviu o barulho de alguém se aproximando, levantou-se num salto pensando que podia ser o alguém de quem fugia.Procurou de onde vinha os passos, e viu um garoto meio esquisito e magricela vindo em sua direção.
- Ah, não. - resmungou baixinho.
- Louise! - ele gritou acenando alegremente, ela acenou desanimada.Ele veio correndo em sua direção e lhe deu um abraço desengonçado.
- Oi, Mark. - ela disse quando recuperou o ar.Ele alugou ela por uma longa e entediante hora.Ela sabia lidar com ele direitinho, era só rir nas horas certas, fazer as caras certas, que ele ia logo embora feliz e contente.Ela odiava magoar os outros, mas já estava cansada demais, seu sorriso falso já tinha congelado em seu rosto.
- Mark, sabe de uma coisa!Eu tenho que ir pra casa, esqueci que tenho um bando de coisas pra fazer.
- Mas a gente acabou de terminar a escola, vamos comemorar!
- Não!Não são coisas da escola, tenho que ajudar minha mãe em casa.Tô indo. - deu um beijo no rosto dele e se levantou rapidamente, praticamente correndo na direção oposta da sua casa.
- Sua casa é pra lá! - ele gritou.Ela o ignorou e começou a correr de verdade. - Deve tá fazendo um caminho mais longe. - ele pensou consigo mesmo inocentemente, pobre coitado.Ela olhou para trás e viu que já não estava mais no campo de visão de Mark.
- Graças a Deus. - ela disse se apoiando nos joelhos cansada.
- Algum problema, moça? - um rapaz alto, forte e bonito perguntou.
- Na-não. - ela gaguejou admirada com a beleza do rapaz, e pelo cansaço.Ele sorriu.
- Paul, prazer. - ele disse esticando a mão com um sorriso maravilhoso no rosto.
- Louise. - ela disse apertando a mão do rapaz. - você mora aqui? - ela perguntou levantando-se e arrumando o cabelo.
- Nessa casa? - ele perguntou apontando pra casinha simples ao lado deles, ela concordou com a cabeça. - Não, só estou hospedado aqui. - ele disse sorrindo. - Vim passar uns meses nessa cidade.
- E você é de onde então?
- Austrália.
- Ah, bem que eu percebi que você tinha um sotaque diferente e tinha um bronzeado diferente. - os dois riram.
- E você?Mora aonde? - ele perguntou.Ela apontou para um casa bem longe e bonita do outro lado do campo.
- Lá. - respondeu.
- Nossa!E o que você tá fazendo aqui?
- Fugindo. - ela respondeu rindo da maneira como isso soava.
- De quem? - ele perguntou confuso.
- De um garoto que me persegue. - ele riu alto.
- Também, quem mandou ser linda? - ele deu um sorriso torto.Ela perdeu a linha do pensamento e soltou um risinho abafado. - Quer que eu te leve lá?
- Seria muito bom, vai ver que ele fica com medo de ti e nunca mais me enche. - ela disse piscando para ele.Os dois riram e foram caminhando calmamente até a casa dela.

[To be continued...]

sábado, 4 de outubro de 2008

A noite anterior.

Ela estava ali com seu belo vestido preto que valorizava seu corpo de mulher, o cigarro na mão esquerda com a bela aliança dourada reluzindo, ela ria alto e conversava com os amigos de uma maneira rápida e animada seus cabelos preto grudavam na testa por causa do calor e da dança, tudo passava de uma maneira rápida, seu marido maravilhoso estava ali do seu lado, segurando a sua mão, eles se beijaram intesamente, era um gosto de espumante, cigarro e uísque junto, ela sorriu ainda com o nariz encostado no dele.
- Eu te amo. - ele disse no seu ouvido.Ela sorriu ainda mais.
- Eu te amo muito mais. - eles riram.
- Vou no banheiro. - ele disse dando-lhe um beijo na testa.
- Não desapareça. - ela gritou para que ele pudesse ouvi-la, ele sorriu.Ela voltou a conversar com as suas amigas, tomou um copo de uísque em um gole só.Puxou suas amigas para dançar.Elas ficaram lá com todos os caras em volta babando por elas, elas se divertiam, tropeçavam nos próprios pés pela enorme quantidade de álcool em seus cerébros, riam quando uma ou outra caíam.A bela mulher com vestido preto parou de repente, uma massa de duas pessoas se agarravam no corredor do banheiro, ela notou uma aliança igual a dela na mão esquerda do rapaz.Uma lágrima escorreu pelo seu rosto, ela a enxugou.
- Não acredito. - ela disse pra si mesma.As amigas notaram e a abraçaram.Para ela a sensação de alegria que o álcool e a dança lhe causavam parecia que tinha sido arrancada de uma vez só, sem nenhum aviso prévio.Ela foi pra mesa pegou a chave do carro e pediu para as amigas avisarem pra ele que ela tinha ido pra casa porque tava passando mal.As amigas pediram pra ela dirigir com cuidado, ela mandou um beijo pra elas e foi para a porta, se desviou de um tarado na porta, entrou no carro, ligou o rádio num volume bem alto, ligou o carro, deu a ré quase atropelando algumas meninas bêbadas, pediu desculpas, e foi andando calmamente em direção ao seu apartamento.
- Eu não acredito. - ela repetia rápido enquanto as lágrimas rolavam livremente pelo seu rosto suado. - Mas que MERDA! - ela gritou enquanto parava o carro na estreita vaga da garagem.Soltou mais alguns, tá bom, muitos, palavrões nas escadas acordando os pobres vizinhos, entrou na casa e se jogou na cama.
- Filho da puta. - ela resmungou chorosa, e dormiu.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Fuck off might be too kind.


Ela estava sentada na bancada perto da janela assistindo a chuva bater no vidro ruidosamente, o vento sussurrava rapidamente.Seu chocolate quente estava esfriando do seu lado, seu moletom largo cobria suas mãos, ela abraçava seus joelhos acariciando as próprias meias coloridas.Parecia uma adolescentezinha revoltada com a vida, uma lágrima escorregou acidentalmente pelo teu rosto, ela a enxugou rapidamente e segurou as outras com um gole enorme de seu chocolate.Um braço masculino a envolveu por trás, ela pulou da bancada num salto.Olhou para o rapaz perplexo com raiva, ele não entendia o motivo da raiva, tinha idéia do que podia ser mas...
- Você é um estúpido. - ela cuspiu as palavras com raiva.Não conseguia mais conter as lágrimas.
- O que aconteceu, meu amor? - ele perguntou se aproximando dela.
- Não venha com essa de 'meu amor', soa muito falso agora. - ela rosnou.Ele se aproximou mais. - Sai de perto de mim.
- O que eu fiz?
- Como se você não soubesse!
- Se eu soubesse não estaria perguntando.
- Larga de ser cínico! - o tom dela ia aumentando junto com as lágrimas.
- Amor...
- Vai tomar no cú, seu filho da puta! - ela gritou, ele parou assustado. - Como se você não soubesse que ontem você esteve com aquela puta naquela porra de festa!Você acha que eu não vi vocês dois quase se comendo no meio de todo mundo?Você podia ser um pouco mais discreto sabia? - ele abaixou a cabeça. - Vai embora.
- Foi ela.
- E você não conseguiu impedir.Não pense que eu sou burra.Já feriu meu orgulho e meus sentimentos demais.Vai embora logo. - ela disse abrindo a porta e dando um susto no vizinho, já que ela estava só de moletom e calcinha.
- Mas, amor, e tudo que a gente passou?
- EU que devia estar perguntando isso!Foi VOCÊ que estragou tudo, só estou terminando o que você começou.Não quero mais te ver.
- Eu te amo. - As lágrimas rolavam pelo rosto dos dois, mas ela continuou forte.
- Se amasse... - a voz dela falhava - você não teria feito o que fez.
- Desculpa.
- Não, não agora, me dê um tempo.Vá embora, pegue as suas coisas.Você é ridiculo, estúpido, um tremendo filho da puta que não liga pros meus sentimentos.
- É com você que eu mais me importo.
- Nunca demonstrou.Dá pra você ir logo!Eu to de calcinha na porta, porra. - Ela disse enxugando as lágrimas.Ele foi pro quarto, vestiu uma blusa, botou as suas roupas numa sacola e foi pra porta, se aproximou para lhe dar um beijo.Ela afastou o rosto, ele saiu, ela fechou a porta e foi pro banheiro lavar o rosto, ele tinha esquecido o perfume aberto.
- Você fez de propósito, eu sei, só por que você sabe que eu amo o seu cheiro.Filho da puta. - ela choramingou saindo do banheiro e pegando uma bela e nova garrafa de uísque no armário, acendeu seu cigarro e sentou-se no chão da sala com o cigarro na mão da aliança, o copo de uísque no outro e as lágrimas escorregando livremente pelo seu rosto vermelho e cansado.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Gosto sim.

Esses arrepios vêm vindo cada vez mais frequentemente, teu sorriso me deixa tranquila, tua voz no meu ouvido me tira do sério.Teu carinho é algo que não quero perder, você sabe exatamente o que fazer pra me agradar, tua boca na minha me faz tremer, você me faz esquecer de respirar.Quando estou contigo tudo que mais me importa é teu sorriso, teu toque, tua boca, teus olhos, você.Eu realmente não ligo quem veja, eu quero que o mundo saiba que você está comigo e que estamos felizes desse jeito.Você se tornou especial rápido, tava sendo forte, mas agora não dá mais, você tira minhas forças, me ajuda, se preocupa, você é um amor, e eu gosto um tanto de ti.