sábado, 4 de outubro de 2008

A noite anterior.

Ela estava ali com seu belo vestido preto que valorizava seu corpo de mulher, o cigarro na mão esquerda com a bela aliança dourada reluzindo, ela ria alto e conversava com os amigos de uma maneira rápida e animada seus cabelos preto grudavam na testa por causa do calor e da dança, tudo passava de uma maneira rápida, seu marido maravilhoso estava ali do seu lado, segurando a sua mão, eles se beijaram intesamente, era um gosto de espumante, cigarro e uísque junto, ela sorriu ainda com o nariz encostado no dele.
- Eu te amo. - ele disse no seu ouvido.Ela sorriu ainda mais.
- Eu te amo muito mais. - eles riram.
- Vou no banheiro. - ele disse dando-lhe um beijo na testa.
- Não desapareça. - ela gritou para que ele pudesse ouvi-la, ele sorriu.Ela voltou a conversar com as suas amigas, tomou um copo de uísque em um gole só.Puxou suas amigas para dançar.Elas ficaram lá com todos os caras em volta babando por elas, elas se divertiam, tropeçavam nos próprios pés pela enorme quantidade de álcool em seus cerébros, riam quando uma ou outra caíam.A bela mulher com vestido preto parou de repente, uma massa de duas pessoas se agarravam no corredor do banheiro, ela notou uma aliança igual a dela na mão esquerda do rapaz.Uma lágrima escorreu pelo seu rosto, ela a enxugou.
- Não acredito. - ela disse pra si mesma.As amigas notaram e a abraçaram.Para ela a sensação de alegria que o álcool e a dança lhe causavam parecia que tinha sido arrancada de uma vez só, sem nenhum aviso prévio.Ela foi pra mesa pegou a chave do carro e pediu para as amigas avisarem pra ele que ela tinha ido pra casa porque tava passando mal.As amigas pediram pra ela dirigir com cuidado, ela mandou um beijo pra elas e foi para a porta, se desviou de um tarado na porta, entrou no carro, ligou o rádio num volume bem alto, ligou o carro, deu a ré quase atropelando algumas meninas bêbadas, pediu desculpas, e foi andando calmamente em direção ao seu apartamento.
- Eu não acredito. - ela repetia rápido enquanto as lágrimas rolavam livremente pelo seu rosto suado. - Mas que MERDA! - ela gritou enquanto parava o carro na estreita vaga da garagem.Soltou mais alguns, tá bom, muitos, palavrões nas escadas acordando os pobres vizinhos, entrou na casa e se jogou na cama.
- Filho da puta. - ela resmungou chorosa, e dormiu.

2 comentários:

Ila Marinho disse...

Li e me imaginei.

A. disse...

Filho da puta o.ó ela tava tão feliz e bêbada, porra, isso não se faz.
nota desnecessária: Nenhum corno bêbado 'anda calmamente' para casa, mas é só uma observação >DD
Gata, teu blog tá ficando bacanão, na moral!