Day 21 - A song that you listen to when you’re happy All Star - Counting Crows
Day 22 - A song that you listen to when you’re sad Bubble Wrap - Mcfly
Day 23 - A song that you want to play at your wedding Tale as old as time - Beauty and the Beast
Day 24 - A song that you want to play at your funeral Let it be - Beatles
Day 25 - A song that makes you laugh I am the walrus - Beatles

Um sorriso, um olhar brilhante, uma risada, um coração pulsante, uma mente enlouquecida, uma vontade louca de te ter aqui, mas um medo imenso de o fim não ser como eu quis.

Last night

Day 16 - A song that you used to love but now hate Qualquer uma da xuxa? oeiaeoiae nem sei
Day 17 - A song that you hear often on the radio Só rezo - Nxzero
Day 18 - A song that you wish you heard on the radio 5 colours in her hair - Mcfly
Day 19 - A song from your favorite album Star Girl - Mcfly
Day 20 - A song that you listen to when you’re angry Picture to burn - Taylor Swift

Ela acordou e se assustou ao ver um homem deitado ao seu lado, se levantou e viu que estava em casa, bateu na porta do quarto da frente e sua amiga abriu a porta puta.

- Puta merda, Helena, tu grita a noite inteira fazendo sexo e ainda me acorda cedo, porra! - ela resmungou irritada.Helena riu um pouco e falou:

- Amiga, eu não faço a menor ideia de quem é esse cara! - ela disse abaixando o tom de voz, Patricia gargalhou alto e Helena tapou sua boca.

- Cala a boca, sua imbecil, vai acordá-lo!

- Desculpa, mas eu acho que você devia lembrar, porque pelos gritos a noite foi ótima! - As duas riram juntas.Helena tentou puxar da memória algumas lembranças de ontem a noite e só conseguiu lembrar que o nome dele era algo parecido com Rodrigo, ou Rogério.De repente alguém bateu na porta do quarto e Helena abriu de sutiã e calcinha, um homem alto, moreno, com belíssimo olhos verdes estava parado apenas de boxer bem ali na frente dela, antes que ela pudesse ter alguma reação ele a beijou.

- Bom dia, linda. - ele disse abestalhado e Helena ficou com um sorriso besta na cara.

- Bom dia... - ela disse insegura, Patricia admirava aquela escultura de boxer da cama, Helena se virou para Patricia e ele notou que tinha mais alguém na casa.

- Opa, desculpa, meu nome é Rodrigo, prazer. - ele disse indo até Patricia.

- Uau... quer dizer, prazer, é, bem, eu vou embora.A Paula deve tá me esperando lá embaixo.Hell, a gente deve voltar daqui a umas duas horas pra gente almoçar juntas tá? - Patricia disse tirando seus olhos de Rodrigo e encarando Helena pasma, que balbuciou alguma coisa.Patricia pegou sua bolsa se despediu de Rodrigo e sussurrou no ouvido de Helena - Pelo amor de Deus, não desperdiça esse dai, se não eu pego pra mim! - deixando Helena gargalhando e Rodrigo sem entender nada.Os dois conversaram a manhã inteira, ela o levou para o almoço com as amigas, e depois de uns meses para um almoço de família, etc.

Sem corrente nem nada, apenas um desabafo.

Só um pequeno desabafo que provavelmente eu apagarei logo.Eu sou uma pessoa deprimente que não consegue viver sozinha, e isso é um fato.Todos falam como eu sempre estou com alguém e eu finjo me gabar por isso.Mas por dentro sou apenas uma solitária acompanhada, nada mais.E às vezes eu sinto que eu uso os pobres coitados, que tem que lidar com as minhas mudanças constantes de humor.Eu os uso para tentar tampar o vazio que eu sinto dentro de mim, mal eu sei que esse vazio é causado por ninguém mais a não ser eu mesma.Eu me faço sofrer por motivos ainda desconhecidos pela ciência.Eu sou uma pessoa incostante que odeia rotina, e nossa, como eu odeio rotina.Odeio almoçar na mesma hora e a mesma coisa, odeio horários.Eu gosto do inesperado, e ninguém pode me culpar por isso, o inesperado é excitante, o inesperado é bom!Até mesmo quando não é uma noticia boa e você pensa que poderia ter ficado sem aquela, mas não, você não podia, se você tivesse ficado sem essa você não teria a emoção, não teria a tristeza.Essas são coisas da vida, a tristeza, o medo, a saudades, e puxa, como eu sinto saudades, existe um enorme pedaço de mim ocupado pela falta de algo ou de alguém.Sinto muita falta do meu dálmata de pelúcia que eu tinha aos meus seis ou sete anos, sinto falta de um amigo, ou até posso chamá-lo de "um amor", mas que agora é mais um amigo, sem mais delongas, sinto falta do meu avô, podia não ser a pessoa mais próxima dele, mas puxa, como sinto falta de ir na sua casa e ver dvd de música clássica, sinto falta de ver seus olhinhos, já cansados, brilharem ao verem sua família toda ali.Mas, graças a Deus, a vida não é só feita da falta, da tristeza ou do medo, a vida possui muitas alegrias e por mais que nós tentemos aproveitá-las ao máximo, às vezes nos esquecemos de prestar atenção nas pequenas coisas, nos detalhes.Por exemplo, aquele almoço de toda sexta com as suas amigas, essa é uma rotina gostosa, uma rotina que a maioria curte.Mas às vezes a gente muda de lugar, ou muda o que a gente come, só pra não cair mesmo na rotina.E aquele abraço de bom dia da sua melhor amiga?Nossa, como isso faz um bem enorme.(Nossa, eu nem sei se eu to escrevendo coisa com coisa, só tá saindo).Por mais que eu esteja sofrendo nesse exato momento, eu sei que amanhã eu vou estar bem e vou rir de algumas coisas que escrevi aqui, mas nunca vou rir dessa parte: os agradecimentos.E eles vão principalmente para os amigos, que me aguentam, e de algum jeito gostam de mim.E pra minha família que me aguenta desde sempre e pra sempre, família a gente não escolhe, mas eu não poderia escolher melhor do que essa, cheia de intrigas, mas muito mais cheia de amor e carinho.Bom, espero que faça algum sentido e não acabe sendo apenas um bando de palavras juntas sem sentido algum.